10 extravagantes rituais em culturas indígenas






1- comer um pedaço do próprio pénis
os arborígenes australianos circuncisam os jovens rapazes, fazendo-os comer a pele dos seus próprios pénis, sem anestesia. a pele é para ser comida crua e deve ser engolida de imediato. quando a circuncisão termina a sua cicatrização, os miúdos são submetidos a outra prova, onde lhes é feito um corte na parte inferior dos genitais e o sangue que escorre deve cair numa fogueira, sinal de purificação. para urinar, terão que se abaixar, como as mulheres fazem.


2- morada das almas
os índios bororo possuem um ritual fúnebre bastante invulgar, que demora 3 meses para estar completo, o tempo necessário para a putrefacção total do cadáver. o morto é enterrado numa cova no pátio da aldeia e é regado todo o dia, para acelerar o estado de putrefacção. completando os três meses, o corpo é levado para um rio onde os seus ossos são lavados para retirar a carne agarrada a eles. os ossos limpos são guardados numa cesta e levados para serem pintados. de seguida, a cesta é levada novamente ao rio, para ser afundada na parte mais funda, onde é presa a um pau que fica com uma ponta fora do rio. esse local é chamado de "morada das almas". durante período de espera, são realizadas danças, teatros acompanhados com comidas e bebidas.

3- veneno nos olhos
os matis, uma cultura da floresta amazónica, fazem testes aos rapazes para ter a certeza se estão possibilitados a participar nas caçadas com os homens adultos. eles levam com veneno directamente nos olhos, que servem para melhorar a visão e estimular os sentidos, segundo a tradição. de seguida são espancados e chicoteados e como se não bastasse, recebem o veneno de uma rã que habita naquela região, que causa diarreia e vómitos.


4- ritual de masculinidade
na tribo amazónica satere-mawe, os rapazes são obrigados a passar por um teste para provar a sua masculinidade. eles colocam as mãos dentro de luvas cheias de formigas-bala (a sua picada é 20 vezes mais dolorosa do que a de uma vespa) durante 10 minutos. passado esse tempo, os rapazes têm que dançar com as mãos dentro dessas luvas. devido às dores, eles são susceptíveis a sofrer convulsões.


5- saltos em lianas
os rapazes da tribo vanuatu praticam um ritual que serve para impressionar os deuses e as mulheres. com cerca de 7 ou 8 anos de idade, esses rapazes saltam de uma torre com os tornozelos atados numa liana. o ritual só é considerado sucedido quando um dos meninos colocar a cabeça bastante próxima do chão. a velocidade com que caiem chega a atingir 72 quilómetros por hora. por vezes, ocorrem acidentes graves ou até mesmo, a morte.


6- drogar com wysoccan
os algonquinos, nativos da américa do norte, costumam isolar os meninos do resto da tribo e enjaulá-los. posteriormente, são drogados com wysoccan, que possui efeitos alucinógenos, 100 vezes mais fortes que os do LSD. este ritual é feito para que esses meninos percam as memórias das suas infâncias, para que se tornem "homens". essa droga é tão forte que alguns miúdos que foram submetidos a ela esqueceram a sua família, a fala e a própria identidade. se alguns ainda se lembrarem de algo, serão drogados novamente.



7- circuncisões em rapazes e raparigas
os okiek, uma tribo do quénia, costumam realizar um ritual com os adolescentes entre 14 e 16 anos de idade. tanto os rapazes como as raparigas ficam com os seus órgãos sexuais circuncisados. depois, ficam separados com adultos do sexo oposto entre 4 a 24 semanas, onde são pintados com argila e carvão (de modo a parecerem selvagens) e recebem conselhos dos anciãos). a circuncisão é feita com uma lâmina desinfectada que pode contrair infecções. nas raparigas, a circuncisão consiste no corte do clitóris, que as impossibilita de sentir prazer no acto sexual. caso alguma se recusar a passar pelo ritual, ficará eternamente isolada da tribo.


8- a menstruação demoníaca
a tribo amazónica tukuna realiza um ritual especializado para as raparigas que começam a menstruar. entre 4 a 12 semanas, elas ficam isoladas numa casa construída pela família, já com esse fim. acredita-se que a rapariga se encontra no submundo e corre perigo por causa de um demónio chamado noo. no fim desse ritual, as outras pessoas mascaram-se de demónios. durante dois dias a rapariga é pintada de preto, que serve para a proteger das forças malignas. no 3º dia, ela é levada pelos pais a festividades, onde dançam até ao amanhecer. a rapariga recebe uma lança com fogo que lança no suposto demónio. depois disso, ela está possibilitada para se tornar numa mulher adulta.


9- espíritos aquáticos
iria, uma tribo nigeriana, realiza um ritual com raparigas entre 14 e 16 anos de idade, onde estas são levadas para casas igbo, onde lhes dão de comer alimentos fortes, para as engordar. a tribo acredita que essas raparigas possuem ligações amorosas com espíritos aquáticos e por isso, cantam músicas tradicionais da tribo, dias antes de se casarem. no dia final do ritual, uma mulher leva as raparigas a passear por locais com água, com a intenção de as levar para longe dos espíritos aquáticos, evitando que eles voltem a estabelecer ligações amorosas com as raparigas.


10- serviço de chão
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os índios da tribo kalankó praticam um ritual conhecido como "serviço de chão" ou "mesa do ajucá", cuja finalidade é curar uma pessoa doente, recorrendo a energias ditas "mágicas". um pano quadrado é colocado no chão com fumo e alho em cada ponta. no começo do ritual os que se encontram presentes dão três voltas ao redor do pano, fumando um campiô, uma espécie de cachimbo tradicional dos kalankó e cantando. o doente é encruzado por três vezes, com o campiô, maracá e alho. depois da segunda ou terceira música o cantor diz receber uma energia encantada que faz com que ele receite remédios ou dê conselhos.

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